terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Marreca monitorada volta para a China após viajar 12 mil km

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2812201003.htm
Cientistas acompanharam a migração do bicho por 10 meses


Tim Zurowski/Getty Images
Exemplar da espécie Anas acuta; na migração, o bicho viaja até três dias seguidos

O primeiro marreco selvagem com um tipo de transmissor "acoplado" acaba de retornar para Hong Kong, na China, após viajar 12 mil km durante cerca de dez meses.
O bicho-uma fêmea- e mais 22 outros da sua espécie Anas acuta, conhecida como marreca-arrebio, receberam transmissores movidos a energia solar há um ano.
Os equipamentos foram instalados por cientistas da ONG internacional WWF, num projeto realizado em parceria com a Universidade de Hong Kong e com outras instituições científicas.
Os dados do transmissor mostram que o animal que retornou à China deixou aquele país no dia 25 de fevereiro e começou uma peregrinação migratória pelo Ártico e outras regiões.
A marreca completou o circuito ártico no meio de junho. Depois parou no leste e nordeste da China e na Coreia do Sul antes de atingir a Sibéria, onde ficou por três meses para reprodução.
Em seguida, já em setembro, o bicho seguiu viagem, desta vez para o sul.
A marreca atingiu uma velocidade média de 50 km por hora e chegou a viajar por 1.700 km durante três dias seguidos. A parada para o descanso depois dessa maratona foi primeiro na Rússia e, em seguida, no Japão.
Depois disso, o bicho seguiu de volta para a China após terem circulado nada menos do que 12 mil km.

PELO GOOGLE
Durante a jornada dos marrecos, os cientistas da WWF usaram uma ferramenta da Google- o Google Earth- para identificar, por meio dos transmissores, por onde voavam as aves.
Uma das pesquisadores envolvidas no projeto, Katherine Leung, da WWF de Hong Kong, disse à imprensa que a ONG conseguiu colher informações importantes sobre o movimento migratório de aves por meio do projeto.
De acordo com Leung, os marrecos passaram por uma série de infortúnios no seu processo migratório, que vão desde predadores naturais até doenças fatais.
"Conhecer a rota migratório dos marrecos pode nos ajudar a protegê-los no futuro", disse a cientista.
Apenas dois marrecos do grupo seguem com seus transmissores funcionando. Os outros, acredita a WWF, podem ter deixado o equipamento cair ou podem ter sido caçados por onde passaram.
Por exemplo, um dos bichos do grupo deve ter sido abatido na Rússia, onde foi encontrado seu transmissor. Outro membro do grupo parece ter se desviado da rota e foi parar na Coreia do Norte, onde ficou por um mês.
Os cientistas estão interessados na migração também para entender uma possível rota da gripe aviária -doença viral que atinge as aves e matou seis pessoas em Hong Kong, em 1997.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Saco cheio de Papai Noel - Carlos Heitor Cony

Saco cheio de Papai Noel
RIO DE JANEIRO - Tempos natalinos provocam mão de obra suplementar em nosso cotidiano. Somos obrigados às confraternizações, aos votos de boas-festas, a dar e a receber presentes, um saco. A mensagem de solidariedade humana fica reduzida a uma mesa de churrascaria, ao chope quente e à picanha fatiada com batatas fritas engorduradas.
Os apelos comerciais, que antes da era eletrônica enchiam a nossa paciência, os jornais e revistas, os agressivos outdoors que poluíam o já poluído cenário urbano, invadem agora a telinha de nossos notebooks, oferecendo-nos em suaves prestações mensais aquilo de que não precisamos.
Em alguns países, a tradição de dar e receber presentes, transferida para 6 de janeiro, Dia de Reis, é mais lógica e tem um exemplo ilustre. Afinal, os magos levaram incenso, ouro e mirra e receberam em troca a oportunidade de seguirem a estrela que brilhou para eles nos céus da Judeia. Haveria algum sentido na atual troca de presentes.
Limparíamos o Natal da febre consumista a que estamos habituados. A grande festa da cristandade paganizou-se com símbolos nem sempre bonitos e sempre aleatórios. Olhar a cara do Bom Velhinho, borrado de Kodacolor, esbarrar em árvores de natal complicadíssimas, ouvir o "jingle bells" e o "Noite Feliz" por toda parte. Novamente, um saco.
Nada disso facilita o mergulho que devemos fazer em nós mesmos, acreditemos ou não na mensagem que se iniciou naquela noite de Belém, em torno de uma manjedoura, com um burro e uma vaca no lugar de todos nós. Eles sabiam o que faziam.
Sempre impliquei com Papai Noel. Gosto de dar e de receber presentes, mas vejo no Bom Velhinho uma edição mercadológica do rei Momo, de quem também não gosto, mas considero mais necessário e autêntico.

Na Folha de São Paulo de hoje em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2312201005.htm

Maria Bethânia - Boas Festas

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Confete dourado - Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Entre vários lotes fascinantes, o catálogo do leilão de colecionismo oferecia uma caixinha contendo "confete dourado do Carnaval carioca de 1919". Era o que eu queria. Primeiro, pelo confete dourado -nunca tinha visto. Segundo, pelo Carnaval de 1919, sobre o qual Nelson Rodrigues escreveu crônicas memoráveis.
Foi o Carnaval seguinte à "Espanhola", a gripe trazida aos portos brasileiros em 1918 pelos navios vindos da Europa -dizia-se que a causa eram os mortos insepultos na recém-finda Grande Guerra- e que, apenas no Rio, em 15 dias de outubro, matou 15 mil pessoas numa população de 1,2 milhão de habitantes. Quando a gripe foi embora, a cidade, aos poucos, voltou às ruas e, quatro meses depois, entregou-se perdidamente ao Carnaval -quem sabe se haveria outro?
Nelson contou que, ali, aos sete anos, num buquê de mulheres pintadas e em carro aberto, ele viu uma odalisca loura e de umbigo de fora. Imaginei a odalisca de Nelson atirando e recebendo no rosto aqueles confetes dourados. Dei um lance por telefone e, dias depois, recebi a caixinha que havia arrematado.
Os confetes eram as rodelinhas de sempre, só que em papel laminado, amarelo. Se vieram do Carnaval de 1919, tenho de me fiar no leiloeiro, o qual reproduziu as informações que lhe foram dadas pelo proprietário original do confete. Mas quem mentiria para ele de forma tão específica?
Mais intrigante, para mim, era o que estava escrito na tampa, com aquela caligrafia, ortografia e tinta típicas do passado: "Estes confetes Angelo me deu n'um Carnaval quando eramos noivos. Sylvia. Rezem por nós".
Lindo, não? Mas o que me esmagou foi o "Rezem por nós". Como se Sylvia pedisse proteção (para ela e para Angelo) por pecados talvez cometidos naquele Carnaval de 1919 e que poderiam condená-los a um terrível destino.
Na Folha de São Paulo de hoje em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2212201005.htm

Mais sobre o Carnaval de 1919 e a gripe espanhola no artigo "O Carnaval, a peste e a 'espanhola'" de Ricardo Augusto dos Santos disponível em http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v13n1/08.pdf.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Hoje teve eclipse total da Lua! Quem dormiu, não viu!

Brincadeiras de meninos e meninas - Ciência Hoje

Estudo norte-americano relaciona diferenças sexuais na escolha de brinquedos a fatores biológicos. Em comunidade de chimpanzés selvagens observada durante 14 anos, as fêmeas jovens brincam com objetos de modo maternal, enquanto os machos os usam como armas.
Por: Bruna Ventura
Publicado em 20/12/2010 | Atualizado em 20/12/2010
Brincadeiras de meninos e meninas
Fêmea de chimpanzé de 9 anos carrega um galho sobre sua virilha esquerda. A interação desses animais com esses objetos sugere, segundo pesquisadores norte-americanos, um comportamento associado a “brincar de maternidade”. (foto: Sonya Kahlenberg)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Feira Moderna - Os Paralamas Do Sucesso

O Planeta vai continuar com febre - Leonardo Boff

artigo Leonardo Boff no Blog do Noblat em 20/12/2010 http://oglobo.globo.com/pais/noblat/


A COP 16 terminou na madrugada do dia 11 dezembro em Cancún com pífias conclusões, tiradas mais ou menos a forceps. São conhecidas e por isso não cabe aqui referi-las.
Devido ao clima geral de decepção, foram até mais do que se esperava mas menos do que deveriam ser, dada a gravidade da crescente degradação do sistema-Terra
Predominou o espírito de Copenhague de enfrentar o problema do aquecimento global com medidas estruturadas ao redor da economia. E aqui reside o grande equívoco, pois o sistema econômico que gerou a crise não pode ser o mesmo que nos vai tirar da crise. Usando uma expressão já usada pelo autor: tentando limar os dentes do lobo, crê-se tirar-lhe a ferocidade, na ilusão de que esta reside nos dentes e não na natureza do próprio lobo.
A lógica da economia dominante que visa o crescimento e o aumento do PIB implica na dominação da natureza, na desconsideração da equidade social (dai a crescente concentração de riqueza e a célere apropriação de bens comuns) e da falta de solidariedade para com as futuras gerações. E querem-nos fazer crer que esta dinâmica nos vai tirar das muitas crises, sobretudo a do aquecimento global.
Mas cumpre enfatizar: chegamos a um ponto em que se exige um completo repensamento e reorientação de nosso modo de estar no mundo.
Não basta apenas uma mudança de vontade, mas sobretudo se exige a transformação da imaginação. A imaginação é a capacidade de projetar outros modos de ser, de agir, de produzir, de consumir, de nos relacionarmo-nos uns com os outros e com a Terra.
A Carta da Terra foi ao coração problema e de sua possível solução ao afirmar:”Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Isto requer uma mudança nas mentes e nos corações. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global”.
Este propósito no se fez presente em nenhuma das 16 COPs. Predomina a convicção de que a crise da Terra é conjuntural e não estrutural e pode ser enfrentada com o arsenal de meios que o sistema dispõe, com acordos entre chefes de Estado e empresários quando toda a comunidade mundial deveria ser envolvida.
A referência de base não é a Terra como um todo, mas os estados-nações cada qual com seus interesses particulares, regidos pela lógica do individualismo e não pela da cooperação e da interconexão de todos com todos, exigida pelo caráter global do problema.
Não se firmou ainda na consciência coletiva o fato de que o Planeta é pequeno, possui recursos limitados, se encontra superpovoado, contaminado, empobrecido e doente.
Não se fala em dívida ecológica. Não se toma a sério a crise ecológica generalizada que é mais que o aquecimento global.
Não são suficientes a adaptação e a mitigação sem conferir centralidade à grave injustiça social mundial, aos massivos fluxos migratórios que alcançaram já a cifra de 60 milhões de pessoas, a destruição de economias frágeis com o crescimento em muitos milhões de pobres e famintos, a violação do direito à seguridade alimentar e à saúde. Falta articular a justiça social com a justiça ecológica.
O que se impõe, na verdade, é um novo olhar sobre a Terra. Ela não pode continuar a ser um baú sem fundo de recursos a serem explorados para benefício exclusivamente humano, sem considerar os outros seres vivos que também precisam da biosfera. A Terra é Mãe e Gaia, tese sustentada sem qualquer sucesso pela delegação boliviana, e por isso sujeita de direitos e merecedora de respeito e de veneração
A crise não reside na geofísica da Terra, mas na nossa relação de agressão para com ela. Nós nos tornamos numa força geofísica altamente destrutiva, inaugurando, como já se fala, o antropoceno, uma nova era geológica marcada pela intensiva intervenção descuidada e irresponsável do ser humano.
Se a humanidade não se acertar ao redor de alguns valores mínimos como a sustentabilidade, o cuidado, a responsabilidade coletiva, a cooperação e a compaixão, poderemos nos acercar de um abismo, aberto lá na frente.

Leonardo Boff foi observador na COP-16 em Cancún.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que não é óbvio e nem ululante - Ciência Hoje On-line

O queo é óbvio e nem ululante
Professor questiona pensamento positivista ainda vigente nas escolas e proe nova forma de ensinar biologia, química e física.
Por: Thiago Camelo
Publicado em 16/12/2010 | Atualizado em 16/12/2010
O que não é óbvio e nem ululante
Um retrato de Kant: o filósofo prussiano tentou transportar as teorias físicas de Newton para o mundo das ideias. Forças naturais pairariam sobre a ética dos homens (foto: Wikimedia Commons).
O ocidente teve lá seus momentos-chave. A construção do pensamento do lado de cá foi abalada, por exemplo, no século 16, quando a unidade política, religiosa e espiritual, a relação da Igreja com o Estado e as demais condições estabelecidas previamente foram questionadas. Isaac Newton e René Descartes lançaram-se em busca de novos modelos investigativos, mais deterministas, que rumaram a passos largos para ideias positivistas de mundo.

Leia o artigo na íntegra em:

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A geografia do Facebook

E se fosse possível tirar uma foto das conexões entre os mais de 500 milhões de usuários do Facebook? Paul Butler, estagiário da equipe de engenheiros de infraestrutura de dados da rede social, resolveu representar numa imagem esses laços de amizades ''geograficamente''. ''Queria ver como a geografia e as fronteiras políticas afetavam onde pessoas as pessoas moravam em relação aos seus amigos'', explica Butler. O resultado pode ser visto na imagem acima e reafirma, segundo o engenheiro, o impacto que o Facebook tem em ''conectar pessoas, mesmo através de oceanos e fronteiras''
Em http://tecnologia.uol.com.br/album/aconteceu2010_album.jhtm?abrefoto=36#fotoNav=36

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Oscar Niemeyer faz 103 anos



Parabéns para você, com o Quinteto Villa-Lobos e Guinga.

COP-16 termina em clima de otimismo

Publicado em 13/12/2010 pela Ciência Hoje On-line
Acordo de Cancún introduz avanços importantes, retomando a confiança nas negociações internacionais sobre o clima. Mas ainda é muito pouco para conter o aquecimento global.
COP-16 termina em clima de otimismo
Última plenária da COP-16. Após duas semanas de muitos impasses e poucos consensos, Conferência do Clima encerra com acordo tímido, mas que supera expectativas. (foto: Michael Oko/ World Resources Institute/ CC 2.0 BY-NC)
“Derrota”, “fracasso”, “fiasco”, ecoava a grande imprensa sobre a Conferência do Clima da ONU, que terminou na madrugada de sábado (11), em Cancún, no México.
Até o início da sexta-feira (10), data oficial de encerramento da COP-16, havia muitos impasses e pouca esperança de que algum acordo decente fosse vislumbrado no encontro. Tudo indicava que Cancún iria repetir o fracasso de Copenhague.
No entanto, para surpresa geral, a conferência terminou em clima de otimismo, com decisões importantes reunidas no Acordo de Cancún, acatado pela grande maioria dos participantes.
Dos 194 países representados, apenas a Bolívia não aceitou o tratado, alegando que as medidas eram tímidas e pouco exigentes com os países desenvolvidos. O embaixador boliviano Pablo Sólon, inclusive, disse que vai recorrer ao Tribunal Internacional de Justiça.
Apesar de os avanços terem sido de fato tímidos em relação às metas de redução das emissões e de se ter postergado mais uma vez as decisões sobre o futuro do Protocolo de Quioto, a avaliação geral é de que a COP-16 teve o mérito de restabelecer a confiança em uma negociação internacional para conter o aquecimento global.
Essa visão foi compartilhada por jornalistas e especialistas em diversos veículos de imprensa, mesmo naqueles em que havia se alardeado precocemente o fracasso em Cancún.
Bolivianos na COP-16
Representantes de comunidades indígenas da Bolívia participam de cúpula alternativa dos povos, em Cancún. O país foi o único a rejeitar acordo, alegando que medidas são muito tímidas. (foto: Marco Cadena/ Friends of the Earth International/ CC 2.0 BY-NC-ND)


Acordo cria fundo bilionário

Mesmo não resolvendo nem de longe o problema do clima, o texto final da COP-16 tem pontos relevantes a serem ressaltados. Além de reforçar os compromissos de redução das emissões dos países desenvolvidos e em desenvolvimento acertados em Copenhagen, o Acordo de Cancún cria um fundo bilionário para ajudar os países pobres a lidarem com as mudanças climáticas e estabelece as bases do mecanismo de recompensa à proteção das florestas.
De acordo com o documento, os países desenvolvidos irão injetar, até 2012, 30 bilhões de dólares no Fundo Verde do Clima. A partir de então, o montante aumenta para 100 bilhões de dólares por ano, até 2020.
O documento só não especifica de onde exatamente vêm os recursos
Essa é, sem dúvida, uma boa notícia para o Brasil. O documento só não especifica de onde exatamente vêm os recursos, como bem observou o jornalista John M. Broder em texto publicado no New York Times.
Outro avanço importante nas negociações que pode ser especialmente benéfico ao Brasil foi a aprovação do mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). (Leia notícia da CH On-line sobre rede social para debater o sistema de REDD)
Desmatamento no México
Mata queimada para cultivo no sul do México. Acordo de Cancún fortalece mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD), que vai recompensar países que protegerem suas florestas. (foto: Jami Dwyer)

Visto que já possui uma estratégia nacional aprovada de proteção das florestas, o país pode largar na frente no acesso a verbas, como destaca texto publicado em O Estado de São Paulo.
Mas, para o mecanismo entrar em vigor, é preciso ainda definir de onde virão os recursos, outra questão que o Acordo de Cancún deixa em aberto.

Participação brasileira

O Brasil, mais uma vez, se destacou nas negociações sobre o clima. Em entrevista concedida à rádio CBN com o cientista político Sérgio Abranches, a presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudança Climática (PBMC), Suzana Kahn, ressaltou a importância de o país ter quantificado suas metas.
Suzana lembra que o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a se comprometer com metas de redução de emissões. O país terá que se segurar para não ultrapassar, até 2020, o limite de emissões, estipulado por lei, de 2 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa.
Se nada fosse feito, a um crescimento da economia estimado de 5% ao ano, esse número chegaria a 3,2 bilhões.
O Brasil chamou atenção não apenas pelas metas apresentadas, mas também por sua habilidade diplomática. O país teve participação importante na resolução de um dos grandes impasses em Cancún – a recusa do Japão a se comprometer com um segundo período do Protocolo de Quioto, a partir de 2012.
O Brasil se destacou pelas metas apresentadas e por sua habilidade diplomática
“O Brasil circula bem entre os grupos de países desenvolvidos e [entre os grupos de países] em desenvolvimento; tem boas relações com o Japão. Por isso pode fazer a ponte, ir costurando uma solução”, analisa Sérgio Abranches na entrevista à CBN.
Apesar do clima de otimismo, muitas questões importantes ainda precisam ser resolvidas. Segundo avaliação de Suzana Kahn, dificilmente se chegará a um acordo vinculante para substituir o Protocolo de Quioto no ano que vem, em Durban, na África do Sul, onde será realizada a COP-17.
Para Suzana, um ano é muito pouco. Mas e para o clima?

Carla AlmeidaCiência Hoje On-line

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Governança global - Ricardo Young

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1312201006.htm

RICARDO YOUNG
Governança global


A conferência de Cancún foi a conclusão de uma concorrida agenda climática para 2010. Apesar das baixas expectativas, entregou mais do que se esperava, menos do que deveria e mostrou que a governança global implica sim em concessões ao conceito de soberania nacional.
Durante a semana, e reforçado pelo apelo dramático do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, havia uma sensação geral de que o que estava sendo colocado à prova na COP-16 não era a capacidade maior ou menor dos países de chegar a um acordo razoável sobre as mudanças climáticas.
O que estava sendo colocado à prova era a própria capacidade do sistema multilateral de dar respostas reais às crescentes demandas de uma governança global sem a tutela das outrora grandes potências, a exemplo do Conselho de Segurança da ONU.
O grande desafio é a maioridade de um sistema que tem como principal atribuição a arbitragem do que representa "responsabilidades comuns, porém compartilhadas", tratando cada delegação nacional como soberana, mas cada uma, igualmente, indispensável à grande concertação.
O fracasso sucessivo na implantação de diversas políticas convencionadas no sistema multilateral, na ultima década, chegou a provocar declarações de que as ONGs e o setor privado deveriam pressionar para mostrar que a sociedade global não toleraria mais um fracasso.
Em maior ou menor grau, Cancún mostrou que, apesar dos tímidos avanços, não há como dispensar a participação desses setores nas COP.
Assim, quase que de forma caótica, as COP vão desenhando um novo espaço para a expressão das dinâmicas globais. A convergência do mundo multilateral, do setor privado global e das ONGs se tornou inevitável.
Durban, fase derradeira do que realmente interessa: a Rio +20, convoca a todos para um engajamento ainda mais radical para o desenlace positivo de um acordo duradouro já em 2011. As sementes desta possibilidade estão contidas no precário acordo de Cancún, mas não fertilizarão sem o cuidado zeloso de todas as partes interessadas.
Assim, alvissareira foi a ideia da União Global pela Sustentabilidade, que surgiu como uma possibilidade real de convergência.
ONGs e empresas brasileiras, em parcerias com organismos internacionais, estão propondo uma reunião preparatória para a Rio +20 em setembro de 2011, com o objetivo de demonstrar que, enquanto os delegados arrancam acordos a fórceps, a sociedade civil mundial e o setor privado já têm os elementos fundamentais para balizar uma nova economia de baixo carbono.

Vida além da Terra? na Ciência Hoje On-line

Vida além da Terra?

Cientistas norte-americanos descobrem bactéria que se alimenta de arsênio, elemento considerado altamente tóxico, em substituição a outro que seria essencial à sua condição de ser vivo. O caso, inédito, traz à tona discussões sobre a existência de vida extraterrestre.
Por: Carolina Drago
Publicado em 02/12/2010 | Atualizado em 08/12/2010
Vida além da Terra?
Uma bactéria que se alimenta de arsênio, elemento normalmente tóxico aos seres vivos, foi encontrada em um lago da Califórnia, nos Estados Unidos (foto: Henry Bortman).
Uma bactéria capaz de usar um elemento químico normalmente tóxico, o arsênio, para sustentar seu crescimento. Esse ser diminuto atraiu a atenção do mundo todo antes mesmo de ser oficialmente apresentado à comunidade científica. O motivo: a descoberta teria impacto na busca de provas de vida extraterrestre, segundo divulgou a agência espacial norte-americana (Nasa) antes de anunciar o feito.
Além de ingerir uma toxina sem que ela lhe cause danos, esse microrganismo é desprovido de um dos seis principais elementos nutrientes essenciais a qualquer ser vivo. Essa característica não apenas põe em xeque aspectos ligados à evolução, mas também traz à tona a polêmica discussão sobre a existência de vida fora da Terra. A descoberta foi publicada esta semana na revista Science por cientistas da Nasa e de outras instituições norte-americanas.
Esse é o primeiro caso em que um microrganismo é capaz de substituir algum dos seis elementos essenciais à vida
“A vida como nós a conhecemos exige elementos químicos específicos e exclui outros”, afirma um dos autores do artigo, Ariel Anbar, pesquisador da Nasa e da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. “Mas essa é a única opção? Quão diferente a vida poderia ser?”, questiona.
Esse é o primeiro caso em que um microrganismo é capaz de substituir algum dos seis elementos essenciais à vida (carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo). De acordo com os pesquisadores, as bactérias, que foram encontradas nas águas salgadas e tóxicas do lago Mono, na Califórnia (EUA), podem trocar completamente o fósforo de suas moléculas pelo arsênio, na medida em que são capazes de incorporar esse novo elemento ao próprio DNA.
Lago Mono
O lago em que foi encontrada a nova bactéria é conhecido por ser altamente salino e ter altas concentrações de arsênio (foto: Henry Bortman).

Do fósforo ao arsênio

Em laboratório, as bactérias, da família Halomonadaceae, foram cultivadas em um ambiente em que o sal de fosfato – forma mais comum do fósforo na natureza – foi gradualmente substituído por arsênio. A substituição foi feita até que os microrganismos pudessem crescer sem precisar do fosfato, composto essencial para a construção das macromoléculas de todas as células vivas.
“Esse microrganismo tem dupla capacidade, ele cresce tanto com fósforo quanto com arsênio”, define Paul Davies, coautor do artigo e também pesquisador do Instituto de Astrobiologia da Nasa e da Universidade do Estado do Arizona. “Isso o torna muito peculiar, embora aquém de ser uma forma de vida verdadeiramente ‘alien’. Ainda assim, essa bactéria pode ser um ponteiro para organismos ainda mais estranhos.”
Bactéria que se alimenta de arsênio
Microscopia eletrônica da bactéria que usa arsênio para sustentar seu crescimento (foto: Science/ AAAS).
Usando rádio-marcadores, a equipe seguiu de perto o caminho do arsênio dentro da bactéria, desde a etapa da absorção química até o momento da incorporação do elemento novo por seus componentes celulares. A análise provou a substituição completa do fosfato pelo arsênio, elemento normalmente tóxico aos organismos vivos – já que interrompe suas vias metabólicas –, mas que se comporta quimicamente como o fosfato.

Formas alternativas de vida

A hipótese de o arsênio substituir o fósforo usado pelos seres vivos na Terra vem de 2009. Segundo a autora principal do artigo, Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora da Nasa e do Serviço Geológico dos Estados Unidos, nessa época a equipe já havia considerado a existência de um sistema bioquímico análogo ao que conhecemos, no qual o arsênio poderia desempenhar o mesmo papel do fósforo. E mais: organismos com essa característica poderiam ter evoluído, persistindo em ambientes hoje incomuns.
Os pesquisadores, que já discutiam sobre formas alternativas de vida na Terra desde 2006, reconhecem que a descoberta dessa bactéria é um marco: “A maioria das discussões sobre a busca de formas alternativas de vida vinham com sugestões como ‘talvez algo mais ou menos assim’, ‘talvez um pouco como aquele’”, critica Paul Davies.
Entre as possíveis aplicações da nova bactéria estaria o seu uso na geração de bioenergia alternativa ou no manejo de lixo tóxico
Para Wolfe-Simon, os resultados são um lembrete de que a vida como conhecemos pode ser muito mais flexível do que geralmente se assume. Segundo ela, essa descoberta ainda pode abrir um novo capítulo nos livros de biologia, já que os micróbios, entre os quais as bactérias, são os principais motores dos ciclos biogeoquímicos e patológicos.
Em entrevista coletiva promovida pela Nasa, a pesquisadora aponta possíveis aplicações para a bactéria. Ela cita a possibilidade de uso do microrganismo na geração de bioenergia alternativa ou no manejo de lixo tóxico, mas ressalta que ainda é cedo para se fazer qualquer afirmação mais concreta nesse sentido.
A quebra de paradigma provocada pela descoberta dessa bactéria suscita grande expectativa nos cientistas. “Se alguma coisa aqui na Terra pode fazer algo tão inesperado, o que mais pode fazer a vida que não vimos ainda?”, pondera Wolfe-Simon. E conclui: “Agora é a hora de descobrir.”
Carolina Drago
Ciência Hoje On-line

sábado, 11 de dezembro de 2010

Mais Noel - Paulinho da Viola canta Filosofia

100 anos de Noel Rosa

Noel Rosa nasceu em 11 de dezembro de 1910.
Morreu em maio de 1937, aos 26 anos, 229 músicas compostas.
Grande Noel!
O mestre Wilson das Neves canta Último Desejo no filme de Ricardo Van Steen Noel Poeta da Vila.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Maria-preta também parasita tesourinha

Enquanto observávamos a relação de parasitismo da maria-preta (Molothrus bonariensis) sobre o tico-tico (Zonotrichia capensis) dentro da escola, fato já comentado no blog em 7 de dezembro, surgiram fatos novos.
Ontem, João Domiciano observou um adulto de tico-tico sendo acompanhado por dois filhotões de maria-preta. Hoje eu vi dois tico-ticos cuidando de um filhotão de maria-preta.
Mas a principal novidade está a seguir:

Foto Daniel Louzada

Esta á a tesourinha (Tyrannus savana), ave migratória que vem da Amazônia todos os anos reproduzir-se por aqui, cuidando de um filhote de maria-preta.
O parasitimos de tesourinha por maria-preta no DF é fato raro, nos contam Cavalcanti & Pimentel em trabalho de 1988. Não há muita coisa sobre isso.
Na foto a seguir, repare a tesourinha chegando com um inseto no bico:

Foto Daniel Louzada

No instante seguinte, a tesourinha alimenta a maria-preta com o inseto:

Foto Daniel Louzada

Havendo novidades, volteremos ao assunto.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Maria-preta parasita tico-tico

É isso mesmo.
Desde a semana passada, estamos observando um curioso comportamento nos jardins da escola.
Um tico-tico (Zonotrichia capensis) se desdobra para alimentar um filhotão de maria-preta ou chupim (Molothrus bonariensis).
A plumagem da maria-preta é totalmente diferente e ela é bem maior que o tico-tico, mas ele não consegue perceber que o filhote não é seu. Também não consegue perceber que o ovo que está chocando não é seu.
Na foto a seguir, o tico-tico está à esquerda e o filhotão de maria-preta à direita.


Esse é um tipo de parasitismo comum entre as aves, muitas espécies tem esta estratégia reprodutiva. No caso da maria-preta, ela nunca contrói um ninho, sempre deposita seus ovos em ninhos de outras aves.
Além do tico-tico, outras espécies que também ocorrem no CEAN são parasitadas, como o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) e o sanhaço-cinzento (Thraupis sayaca).
Na foto a seguir, o tico-tico alimenta o filhotão de maria-preta.


As fotos foram tiradas hoje pela manhã. Ainda dá tempo para você observar pessoalmente essa relação.
Se você quer ler mais sobre o comportamento da maria-preta há um artigo muito interessante em

Primeiro comentário

Criado em 20 de novembro, nosso blog teve hoje seu primeiro comentário.
Progresso notável.
Valeu Carol!

Macanudo

Macanudo

Liniers

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Inteligência viral - Ricardo Young

RICARDO YOUNG

Inteligência viral


Desde o lançamento do iPhone, uma sensação generalizada vai se espalhando por todos os lugares. Alguma coisa contida nesse aparelhinho vai muito além de um celular.
Essa "coisa" contida neste objeto forçou os concorrentes da Apple a se mexerem e tentar novos sistemas operacionais, como o Android, do Google.
Nesta semana, a "febre" se repete com o lançamento do iPad. Pela primeira vez, a Apple lança um produto inovador acionando as principais redes varejistas do país, em um "frisson" poucas vezes visto por estas paragens. Pois em outras, até pernoites no sereno houve.
Então, o que acontece?
Acontece que esses aparelhos, cuja expressão mais acabada se dá nos "tablets", não são o que parecem ser. São, em essência, portais para o fenômeno da inteligência coletiva que se expressa através dos sites de busca, das redes sociais e dos bancos de dados universais. Até aqui, o leitor deve estar se perguntando: "Sim, mas o que há de novo?".
O novo é que, acrescido ao acesso às redes, esses dispositivos catalisam exércitos remotos de programadores na criação de "applets" (mini-softwares de uso instantâneo e baixo preço) que potencializam o seu uso ao extraordinário, em uma torrente criativa sem fim.
Os aparelhos não valem pelo que parecem ser, e sim pela inteligência coletiva que condensam. Esses dispositivos tornam exponenciais a capacidade cognitiva e operativa de seus usuários. Como se fossem cérebros auxiliares, práticos, móveis e individualizados.
Quando o consumidor compra um desses dispositivos, ele compra seu acesso a um fluxo criativo sem precedentes. Qual um mago, passa a usufruir do melhor da inteligência condensada, o melhor do acesso à informação e a possibilidade de multiplicar ao infinito suas relações.
Em coluna publicada na semana passada, Alexandre Hohagen nos confronta com um fato assustador: com todas as mudanças que estamos experimentando, como admitir que a educação continue sendo a última fronteira do conhecimento onde a inovação ainda não chegou?
Eu ouso acrescentar à sua reflexão uma outra. Como podemos continuar a pensar em cidadania e política sem considerarmos o enorme empoderamento que toda uma geração de jovens terá uma vez inseridos em um fluxo arrebatador de inteligência, relações e informação?
Como pensar a relação indivíduo-Estado nesta era que se avizinha?
Para quem buscava a obviedade das respostas, o tsunami do WikiLeaks não deixa pedra sobre pedra.


RICARDO YOUNG escreve às segundas-feiras nesta coluna.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0612201006.htm

Zureta na Apple - Rui Castro

RUY CASTRO

Zureta na Apple


RIO DE JANEIRO - Há pouco, em Nova York, vi-me dentro da famosa loja da Apple, em forma de cubo, perto do parque. Estava lá para fazer o que só o amor paterno justifica: comprar um certo modelo de iPod pedido pela filha. Foi a hora mais angustiante de minha vida.
Na loja, pequena para a quantidade de gente ali dentro, centenas de pessoas (de todos os sotaques, cores e idades) disputavam a cotoveladas o privilégio de comprar as últimas engenhocas eletrônicas produzidas pelo gênio humano -que, além do miraculoso iPod que eu buscava, não sei muito bem quais eram. Não ligo para multidões ou recintos fechados, e não era isso que me incomodava- mas o açodamento daquela turma para comprar geringonças sem as quais já não se pode viver.
Ouço dizer que, outro dia, no lançamento do iPad (iPad, não iPod) numa grande loja em São Paulo, pessoas dormiram na fila para serem as primeiras a comprar a caranguejola. No Rio, no Carnaval, há os que se submetem a isso para comprar ingressos para os desfiles das escolas de samba -porque eles logo se esgotam. Mas não deve ser o caso de um produto feito para vender milhões.
Ou seja, para elas, tanto fazia comprar o iPad naquele dia quanto encomendar pelo velho reembolso postal e esperar um mês pela entrega -não faltará mercadoria. Donde devo concluir que o importante não era ter o equipamento para usar, mas a primazia na sua posse, o fato de já ter um antes dos outros, de ser o primeiro no prédio, condomínio, clube ou escritório.
Saí da Apple e, ainda meio zureta, achei-me diante da Rizzoli, a linda livraria da Rua 57. Entrei, aliviado. Algumas pessoas folheavam livros. Outras falavam baixinho. Não havia fila no caixa. Ninguém se estapeava para ser o primeiro a comprar a autobiografia de Mark Twain, recém-lançada. Era um mundo antigo, de silêncio e paz.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0612201005.htm

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Coro Masculino CBA 'Amor à Natureza' - Evandro Rodriguese

Hoje é Dia do Samba.
Vamos comemorar com o Coro Masculino CBA cantando "Amor à Natureza" de Paulinho da Viola.
O disco é de 1975 e as preocupações já eram grandes.

Uma semente atirada
Em solo tão fértil
Não há de morrer
É sempre mais uma esperança
Que a gente alimenta
De sobreviver



Festa da primavera

A primavera vai alta e os jardins do CEAN estão que é uma festa só de filhotes das mais diferentes espécies de aves.
São saíras, tico-ticos, sabiás-laranjeira, sabiás-do-campo, corujas-buraqueiras, papa-capins, asas-brancas, todo tipo de ave que tem por aqui está com filhote.
Este filhotão de sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) está todo dia voando entre o estacionamento e o jardim das salas. Semana passada ainda tinha essa mistura de plumas, penas definitivas e pele nua:


Além dos filhotes de aves residentes, outras que não são vistas todo dia por aqui tem aparecido. É o caso deste pica-pau-verde (Chysoptilus melanochloros), fotografado próximo a quadra de esportes.


Outro pica-pau que passa passa sempre pelo CEAN é o pica-pau-do-campo (Colaptes campestris). Diferentemente do pica-pau-verde, ele é mais comum por aqui e está sempre em grupos de cinco ou mais indivíduos.







terça-feira, 23 de novembro de 2010

Progressos

Conseguimos criar o blog no sábado passado e, não sem esforço, consegui localizá-lo hoje.
O próximo passo e mandar o endereço para todos. Aí todo mundo olha, sugere, a gente altera ou acrescenta o que precisar e manda o endereço para nossa tutora.
Essa mensagem é mais para saber se está funcionando.
Um abraço,
Daniel

sábado, 20 de novembro de 2010

Apresentação

Este blog foi criado em novembro de 2010 pela comunidade do Centro de Ensino Médio Asa Norte - CEAN, de Brasília, DF, como uma das tarefas do curso de Educação Ambiental - Escolas Sustentáveis e Com-Vida, oferecido pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
Queremos, neste espaço, divulgar as iniciativas sustentáveis do CEAN e compartilhar nossas experiências.
Sejam bem vindos!